Xadrez
na psicologia
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O xadrez tem
sido empregado na psicologia desde
o início do século XX com o objetivo de ajudar a entender o funcionamento do cérebro no que diz respeito a memória, processo cognitivo,
avaliação da inteligência e imaginação. A principal vantagem do xadrez
frente a outros jogos é a possibilidade de poder comparar objetivamente os
jogadores através do rating ELO, separando em
amostras populacionais por idade, sexo e distribuição geográfica aliada a uma
base de dados significativa que contém mais de duzentos mil jogadores
cadastrados e mais de cinco milhões de partidas.
O psicólogo Alfred Binet foi o primeiro a
conduzir estudos psicológicos sobre o xadrez, investigando por meio da psicometria as
facilidades cognitivas apresentadas pelos mestres de xadrez que disputavam partidas simultâneas às cegas. Binet concluiu que a memória era
apenas um dos elementos na cadeia cognitiva de todo o processo. Os enxadristas
tiveram os olhos vendados e foram solicitados a disputar partidas às cegas. Foi
observado que somente os mestres eram capazes de jogar sem verem a disposição
das peças no tabuleiro por uma segunda vez, enquanto que para os amadores e
enxadristas de nível intermediário foi uma tarefa impossível de realizar.
Posteriormente concluiu-se que experiência, imaginação e memória eram elementos essenciais no processo cognitivo das
mentes dos grandes mestres.[1]
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